quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Mapa de Risco: Aprenda como fazer e descubra seus benefícios


O Mapa de Risco é mais um aliado na luta contra acidentes. Entenda sua importância e saiba como fazê-lo de modo correto.

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O Mapa de Risco é uma maneira eficiente de proteger seus funcionários, mostrando claramente os riscos que o ambiente de trabalho apresenta. Para isso, é preciso estudar a empresa e chegar a um diagnóstico aprofundando os perigos de cada de setor.
Foi na década de 60 que os italianos inventaram o Mapa de Risco. No Brasil, começou a ser usado durante o fim dos anos 70, com o aumento da produção industrial e consecutivamente o aumento do índice de acidentes. Mas só em 1992 é que se tornou obrigatório. É isso mesmo, o Mapa de Risco é exigido em todos os países em que a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) está presente e sua ausência pode acarretar em multas de alto de valor.

Como fazer um Mapa de Risco?
Cada empresa precisa de um Mapa de Risco adequado para seu segmento, mas alguns itens são comuns a todas, como esses:

1-Reunir informações suficientes para o estabelecimento de um diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho do estabelecimento.

2- Possibilitar a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores e estimular sua participação nas atividades de prevenção.

3- Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
-Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde.
- Jornada de trabalho
- Os instrumentos e materiais de trabalho
- As atividades exercidas
- O ambiente

4-Identificar os riscos existentes no local analisado.

5-Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia, entre elas:
-Medidas de proteção coletiva, de organização do trabalho, de proteção individual e de higiene e conforto.

6-Descobrir as queixas mais comuns entre os funcionários expostos aos mesmos riscos, doenças profissionais já diagnosticadas e causas mais frequentes de ausência no trabalho.

7-Ter conhecimento dos levantamentos ambientais já realizados no local.

8-O número de trabalhadores expostos ao risco.

9-Especificar os agentes, por exemplo: químicos, ergonômicos, biológicos ou de acidentes.

10-Após aprovação da CIPA, O Mapa de Risco deve ser exposto claramente em todos os setores analisados, de maneira que os funcionários possam facilmente ver.

Para facilitar a visualização do mapa, os riscos são divididos em cinco grupos, representados por diferentes cores:

Grupo 1- Riscos físicos: Vibração, Radiação ionizante e não ionizante, frio, calor, pressões anormais e umidade.

Grupo 2- Riscos químicos: Poeiras, fumos, neblinas, gases, vapores, substancias compostas ou produtos químicos em geral.

Grupo 3- Riscos Biológicos: Vírus, bactérias, fungos, parasitas e bacilos.

Grupo 4- Riscos ergonômicos: Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações provocadoras de estresses psíquico e físico.

Grupo 5- Riscos de acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, iluminação inadequada, probabilidade de incêndios ou explosões, animais peçonhentos, armazenamento inadequado e outras situações que possam acabar em acidentes.

Depois de ler tudo isso parece trabalhoso fazer um Mapa de Risco, mas essa medida é feita para aliar-se na luta contra os altos índices de acidente de trabalho. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), no Brasil acontecem em média 700 mil casos de acidentes, fora os que não são registrados oficialmente. E de acordo com o Ministério da Previdência, o país gasta em média 70 bilhões de reais anualmente com esse tipo de ocorrência.

O Mapa de Risco reduz significantemente as doenças e os acidentes porque conscientiza todos os envolvidos dos perigos apresentados. Não deixe fazê-lo e  respeitá-lo!
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Escadas: saiba como usar corretamente e evite acidentes!

Escadas são usadas em diversas funções do dia a dia, mas se usadas incorretamente podem deixar de ser uma ferramenta aliada para se tornar vilã. Descubra aqui medidas de segurança simples e eficazes

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Escadas são ferramentas usadas diariamente, não só por funcionários em seus locais de trabalho, como por qualquer um em suas casas. Apesar de ser de uso comum a todos, escadas podem oferecer riscos de graves acidentes quando armazenadas e utilizadas incorretamente. Cada escada é feita para um tipo especifico de trabalho e existem algumas medidas de segurança que precisam ser tomadas para minimizar os perigos de acidentes.
O blog Falando de Proteção by DuPont reuniu neste post algumas dicas de como usar essa ferramenta tão útil no nosso dia a dia de forma segura e correta. Confira abaixo e fique alerta:

1- Use sempre a escada certa para o trabalho. Não improvise usando uma escada muito longa ou muito curta;

2- Inspecione todas as escadas periodicamente quanto à ferrugem, trincas, partes quebradas e corrimão enfraquecido;

3- Mantenha todas as escadas com a ferragem bem firme e verifique quanto a empeno ou peças quebradas;

4- Duas pessoas não devem subir na escada ao mesmo tempo;

5- Providencie um local adequado para guarda-las. Considere os fatores: calor, umidade e possíveis danos por ferramentas e máquinas;

6- Remova as lascas que aparecerem. Lixe estas áreas e as pinte novamente;

7- Rotule as escadas identificando o comprimento e o local onde elas devem ser usadas e guardadas;

8- Mantenha todos os cabos que forem usados com escadas em boas condições;

9- Providencie apoio suficiente para manter as escadas presas quando transportadas em veículos. Fixe numa posição que minimize os efeitos num possível choque no trânsito;

10- Mantenha as escadas livre de graxas;

11- Posicione-as corretamente. Mantenha 1/4 do comprimento da escada afastado do pé da parede;

12- Quando em uso, amarre a extremidade superior. Calce a base ou solicite que alguém segure a base;

13- Nunca use escadas de metal para trabalhos em circuitos elétricos;

14- Coloque sinais de alerta ou barricadas na base da escada quando estiverem sendo usadas em locais de passagem de pedestres ou onde possa haver movimento de máquinas e equipamentos;

15- Remova todas as escadas do serviço quando defeituosas.

Mesmo seguindo essas dicas de segurança, o uso de escadas não é aconselhável para gestantes, crianças, pessoas que sofram de labirintite, vertigens, tonturas ou outros males que possam ser desencadeados pelo ato de subir, descer e/ou olhar para cima e pessoas que não estejam em boas condições físicas ou mentais.

Às vezes, basta um momento de falta de atenção para que um acidente com escadas aconteça. No vídeo abaixo um exemplo de queda com escada que, mesmo sendo colocada por profissionais, mostra como um “pequeno deslize” pode machucar. Confira:




Acidente com escada durante incêndio